Sequestro, coacção agravada, ofensa à integridade física, dano, detenção de arma proibida e incêndio florestal. Estes são os crimes pelos quais vai responder Júlio C., o homem que ameaçou de morte a mãe e a irmã dentro do apartamento onde residiam, em Julho de 2008, em Santarém.
O arguido, que sofre de psicose esquizofrénica, enfrenta um total de dez acusações, apesar de o despacho de acusação, a que o CM teve acesso, referir que ele não tinha capacidade para avaliar a gravidade dos actos no momento em que os cometeu.
A 6 de Julho de 2008, foi necessária a intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP para salvar a vida das duas mulheres, que o arguido reteve durante sete horas.
Dois elementos dos GOE saltaram do apartamento vizinho, no 2º andar, e atordoaram Júlio C. com um disparo de pistola de electrochoques – ‘taser’ – no momento em que já tinha uma faca de cozinha encostada ao pescoço da irmã.
Nessa manhã, Júlio, de 35 anos, tinha provocado uma fuga na canalização do gás para tentar fazer explodir o prédio.
Quando regressou a casa, atirou parte do recheio e mobiliário pelas janelas da frente e das traseiras, tendo provocado danos avultados em quatro carros de vizinhos que estavam estacionados nas imediações do edifício.
Dois dias antes, o arguido tinha sido detido em flagrante pela PSP após ter ateado um incêndio que consumiu três hectares de mato nos arredores de Santarém.
PORMENORES
DOENÇA
Em 2004, foi diagnosticada a Júlio C. psicose esquizofrénica na forma paranóide. Ouve vozes e crê que vizinhos e familiares querem fazer-lhe mal.
VIGILÂNCIA
O arguido é considerado perigoso visto que necessita de supervisão psiquiátrica, medicação e vigilância familiar próxima, sob pena de se tornar violento.
INTERNAMENTO
Como medida de coacção, o Tribunal de Santarém determinou o seu internamento num hospital psiquiátrico. Saiu ao fim de quatro meses.
João Nuno Pepino
O arguido, que sofre de psicose esquizofrénica, enfrenta um total de dez acusações, apesar de o despacho de acusação, a que o CM teve acesso, referir que ele não tinha capacidade para avaliar a gravidade dos actos no momento em que os cometeu.
A 6 de Julho de 2008, foi necessária a intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP para salvar a vida das duas mulheres, que o arguido reteve durante sete horas.
Dois elementos dos GOE saltaram do apartamento vizinho, no 2º andar, e atordoaram Júlio C. com um disparo de pistola de electrochoques – ‘taser’ – no momento em que já tinha uma faca de cozinha encostada ao pescoço da irmã.
Nessa manhã, Júlio, de 35 anos, tinha provocado uma fuga na canalização do gás para tentar fazer explodir o prédio.
Quando regressou a casa, atirou parte do recheio e mobiliário pelas janelas da frente e das traseiras, tendo provocado danos avultados em quatro carros de vizinhos que estavam estacionados nas imediações do edifício.
Dois dias antes, o arguido tinha sido detido em flagrante pela PSP após ter ateado um incêndio que consumiu três hectares de mato nos arredores de Santarém.
PORMENORES
DOENÇA
Em 2004, foi diagnosticada a Júlio C. psicose esquizofrénica na forma paranóide. Ouve vozes e crê que vizinhos e familiares querem fazer-lhe mal.
VIGILÂNCIA
O arguido é considerado perigoso visto que necessita de supervisão psiquiátrica, medicação e vigilância familiar próxima, sob pena de se tornar violento.
INTERNAMENTO
Como medida de coacção, o Tribunal de Santarém determinou o seu internamento num hospital psiquiátrico. Saiu ao fim de quatro meses.
João Nuno Pepino