Uma menina indígena maia de 10 anos foi violada pelo seu padrasto e acabou por ficar grávida. Mas as autoridades mexicanas do estado de Quintana Roo impediram-na de abortar devido ao avançado estado de gestação.
O caso foi denunciado às autoridades a 23 de Março pela própria mãe da vítima, depois de a levar a uma consulta médica por acreditar que a filha estava grávida.
O médico que a assistiu confirmou que estava grávida de quatro meses, o que levou a Procuradoria Geral de Justiça do estado de Quintana Roo a impedir a realização da interrupção da gravidez. É que segundo a lei local, uma mulher violada só tem possibilidade de abortar nos primeiros três meses de gravidez, um prazo que já tinha sido ultrapassado no caso da menina.
Inicialmente, a criança disse que um sujeito a tinha levado até a um monte e abusado dela durante o caminho para a escola. Mas no decurso das investigações, a menor acabou por confessar que era o seu padrasto o autor da agressão sexual.
O homem, Isaac Santiago Martínez, conhecido como ‘El Brujo', foi localizado e detido a 27 de Março, acusado dos crimes de resistência à autoridade, perigo de fuga e violação.
As autoridades pretendiam realizar exames médicos para comprovar que Martínez era o autor da violação, algo que o suspeito inicialmente aceitou, mas mais tarde rejeitou, argumentando que foi obrigado a declarar-se culpado.
Carla Mendes Ferreira
O caso foi denunciado às autoridades a 23 de Março pela própria mãe da vítima, depois de a levar a uma consulta médica por acreditar que a filha estava grávida.
O médico que a assistiu confirmou que estava grávida de quatro meses, o que levou a Procuradoria Geral de Justiça do estado de Quintana Roo a impedir a realização da interrupção da gravidez. É que segundo a lei local, uma mulher violada só tem possibilidade de abortar nos primeiros três meses de gravidez, um prazo que já tinha sido ultrapassado no caso da menina.
Inicialmente, a criança disse que um sujeito a tinha levado até a um monte e abusado dela durante o caminho para a escola. Mas no decurso das investigações, a menor acabou por confessar que era o seu padrasto o autor da agressão sexual.
O homem, Isaac Santiago Martínez, conhecido como ‘El Brujo', foi localizado e detido a 27 de Março, acusado dos crimes de resistência à autoridade, perigo de fuga e violação.
As autoridades pretendiam realizar exames médicos para comprovar que Martínez era o autor da violação, algo que o suspeito inicialmente aceitou, mas mais tarde rejeitou, argumentando que foi obrigado a declarar-se culpado.
Carla Mendes Ferreira