Sintra: GOE derrubou porta errada por engano em mandado judicial
Polícia guarda porta arrombada dez dias
Uma família de Massamá, em Sintra, teve um agente da PSP à entrada do seu apartamento, num 3º andar, 24 horas por dia, durante dez dias, por ter ficado sem a porta blindada de casa, arrombada por engano pelo Grupo de Operações Especiais da PSP (GOE).
Tudo aconteceu, conforme o CM noticiou, a 26 de Maio, devido a um erro num mandado judicial, emitido pelo Ministério Público, que apontava aquela residência como sendo de um homem considerado perigoso pela PJ. Afinal, ali morava uma família pacata e o suspeito vivia em frente – foi detido depois de o GOE ter tocado à campainha.
Em permanência, na Esquadra de Massamá, existem cerca de cinco agentes da PSP, segundo apurou o CM, que fazem quatro turnos de seis horas. Assim, as patrulhas acabaram por ficar sempre com um agente a menos, que era destacado para guardar a porta arrombada. Mais ou menos de duas em duas horas, a segurança era rendida.
A porta, blindada como a que tinha sido arrombada, acabou por ser colocada por funcionários de uma empresa privada na passada sexta-feira. "Estiveram todo o dia aqui, a chumbar a porta. O responsável da PJ com quem tenho falado perguntou-me se tinha preferência por alguma empresa, mas só queria isto resolvido o mais rapidamente possível", disse ao CM o proprietário do apartamento, que prefere não ser identificado.
A 26 de Maio, uma quarta-feira, a família – um jovem casal com dois filhos – não estava em casa. "Tinha ido buscar o meu filho ao colégio, cerca das 16h30, e quando cheguei até pensei que a casa tinha sido assaltada", conta o proprietário, que assegura que tem tido todo o apoio da PSP, que pagou as reparações. O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, diz que apesar de "se estar sempre sujeito a erros não é admissível que se demore tanto tempo a resolver um problema destes". O CM contactou a direcção da PSP, mas sem sucesso.
PORMENORES
GOE PEDE DESCULPA
Segundo o proprietário do apartamento, depois da operação os elementos do GOE "pediram-me desculpa. Estavam aborrecidos".
PRAZO DE TRÊS DIAS
Paulo Rodrigues, da ASPP, diz que "três dias é o normal para resolver situações destas".
CM
Polícia guarda porta arrombada dez dias
Uma família de Massamá, em Sintra, teve um agente da PSP à entrada do seu apartamento, num 3º andar, 24 horas por dia, durante dez dias, por ter ficado sem a porta blindada de casa, arrombada por engano pelo Grupo de Operações Especiais da PSP (GOE).
Tudo aconteceu, conforme o CM noticiou, a 26 de Maio, devido a um erro num mandado judicial, emitido pelo Ministério Público, que apontava aquela residência como sendo de um homem considerado perigoso pela PJ. Afinal, ali morava uma família pacata e o suspeito vivia em frente – foi detido depois de o GOE ter tocado à campainha.
Em permanência, na Esquadra de Massamá, existem cerca de cinco agentes da PSP, segundo apurou o CM, que fazem quatro turnos de seis horas. Assim, as patrulhas acabaram por ficar sempre com um agente a menos, que era destacado para guardar a porta arrombada. Mais ou menos de duas em duas horas, a segurança era rendida.
A porta, blindada como a que tinha sido arrombada, acabou por ser colocada por funcionários de uma empresa privada na passada sexta-feira. "Estiveram todo o dia aqui, a chumbar a porta. O responsável da PJ com quem tenho falado perguntou-me se tinha preferência por alguma empresa, mas só queria isto resolvido o mais rapidamente possível", disse ao CM o proprietário do apartamento, que prefere não ser identificado.
A 26 de Maio, uma quarta-feira, a família – um jovem casal com dois filhos – não estava em casa. "Tinha ido buscar o meu filho ao colégio, cerca das 16h30, e quando cheguei até pensei que a casa tinha sido assaltada", conta o proprietário, que assegura que tem tido todo o apoio da PSP, que pagou as reparações. O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, diz que apesar de "se estar sempre sujeito a erros não é admissível que se demore tanto tempo a resolver um problema destes". O CM contactou a direcção da PSP, mas sem sucesso.
PORMENORES
GOE PEDE DESCULPA
Segundo o proprietário do apartamento, depois da operação os elementos do GOE "pediram-me desculpa. Estavam aborrecidos".
PRAZO DE TRÊS DIAS
Paulo Rodrigues, da ASPP, diz que "três dias é o normal para resolver situações destas".
CM