João Jardim admite continuar na presidência da Madeira
Alberto
João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, admitiu este
domingo que a catástrofe que se abateu sobre a ilha pode fazê-lo
repensar a sua intenção de abandonar o poder em 2011, mas salientou
preferir uma "solução intermédia".
Durante
uma entrevista à TVI, Jardim reconheceu não ter tempo neste momento
para pensar sobre a sua já anunciada decisão de não voltar a
candidatar-se à liderança do Governo Regional, mas prometeu que vai
pensar sobre o assunto.
'Se as coisas
estivessem a correr normalmente, chegava a 2011 e dizia 'adeus, até à
próxima'', afirmou, acrescentando que 'o que se abateu sobre a Madeira
é muito complicado'.
O presidente da Madeira
referiu contudo que o seu desejo 'não é ficar', mas encontrar 'uma
solução' em que possa 'continuar a ajudar e haja já renovação'.
'Há
soluções intermédias. Eu posso não continuar no Governo e continuar na
política activa. É preciso agora reflectir', sustentou.
O
governante madeirense aproveitou a entrevista para comentar a eleições
para a liderança do PSD, prometendo que 'com aquela frontalidade' que o
caracteriza, irá revelar qual dos candidatos apoiará, sendo que na
semana que antecedem as eleições no partido, irá contactar as bases do
partido na Madeira para discutir 'as incidências' do temporal que se
abateu sobre a região, mas o PSD/Madeira também vai 'pensar sobre o
partido nacional'.
'Com a frontalidade que
sempre tive com os meus companheiros do partido, eu vou dizer o que
vou fazer. Eu sempre disse em quem votava, sempre disse as minhas
opções e mais uma vez vou dizer. Mas não vou obrigar ninguém a votar
como eu', destacou.
Sobre um dos candidatos à
liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim comentou:
'Eu tenho respeito pelos meus adversários quando eles também são leais
comigo, eu perdoo, mas não esqueço facas nas costas. (...) Eu ainda
sou do mesmo partido do senhor Passos Coelho, que foi até agora a única
figura que não teve uma palavra de solidariedade com os madeirenses'.
Fonte: CM
Alberto
João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, admitiu este
domingo que a catástrofe que se abateu sobre a ilha pode fazê-lo
repensar a sua intenção de abandonar o poder em 2011, mas salientou
preferir uma "solução intermédia".
Durante
uma entrevista à TVI, Jardim reconheceu não ter tempo neste momento
para pensar sobre a sua já anunciada decisão de não voltar a
candidatar-se à liderança do Governo Regional, mas prometeu que vai
pensar sobre o assunto.
'Se as coisas
estivessem a correr normalmente, chegava a 2011 e dizia 'adeus, até à
próxima'', afirmou, acrescentando que 'o que se abateu sobre a Madeira
é muito complicado'.
O presidente da Madeira
referiu contudo que o seu desejo 'não é ficar', mas encontrar 'uma
solução' em que possa 'continuar a ajudar e haja já renovação'.
'Há
soluções intermédias. Eu posso não continuar no Governo e continuar na
política activa. É preciso agora reflectir', sustentou.
O
governante madeirense aproveitou a entrevista para comentar a eleições
para a liderança do PSD, prometendo que 'com aquela frontalidade' que o
caracteriza, irá revelar qual dos candidatos apoiará, sendo que na
semana que antecedem as eleições no partido, irá contactar as bases do
partido na Madeira para discutir 'as incidências' do temporal que se
abateu sobre a região, mas o PSD/Madeira também vai 'pensar sobre o
partido nacional'.
'Com a frontalidade que
sempre tive com os meus companheiros do partido, eu vou dizer o que
vou fazer. Eu sempre disse em quem votava, sempre disse as minhas
opções e mais uma vez vou dizer. Mas não vou obrigar ninguém a votar
como eu', destacou.
Sobre um dos candidatos à
liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim comentou:
'Eu tenho respeito pelos meus adversários quando eles também são leais
comigo, eu perdoo, mas não esqueço facas nas costas. (...) Eu ainda
sou do mesmo partido do senhor Passos Coelho, que foi até agora a única
figura que não teve uma palavra de solidariedade com os madeirenses'.
Fonte: CM