Este protege a pele do sol e mantém-na jovem. Saiba como
Este fruto deve a sua cor encarnada a um pigmento chamado licopeno que
está presente no tomate maduro (também se encontra noutros alimentos,
como a papaia e a toranja).
Segundo investigações recentes, este pigmento poderia actuar como um
filtro solar que protege a pele a partir do interior, ajudando-a a
manter-se jovem. Para tal, bastaria comer tomate, sem aplicá-lo sobre a
pele (cuidado, é uma ajuda, mas não substitui o fotoprotector).
Como actua?
Os protectores solares contêm ingredientes químicos que reflectem ou
absorvem parte da radiação ultravioleta (UV) que chega ao corpo. O
factor de protecção (SPF) é um valor que indica a quantidade de
radiação que bloqueia. O licopeno circunscreve-se na segunda categoria
(trava a radiação ultravioleta) e, para além disso, é um poderoso
antioxidante que neutraliza os radicais livres, produzidos pelo sol.
As suas vantagens
Ao absorver os UV, o licopeno previne parte dos danos no ADN (o
material genético das células) e no colagénio (fibras que mantêm a pele
firme). Para isto também contribui a sua forte acção antioxidante:
aumenta a capacidade das células para combater os radicais livres.
Assim se reduz a incidência de cancro da pele e o envelhecimento
cutâneo.
A prova científica
Com o objectivo de provar se o licopeno, obtido através da ingestão de
tomate, é um filtro solar eficaz, fez-se a seguinte experiência em 23
voluntárias entre os 20 e os 50 anos:
Todas foram submetidas à mesma dose de radiação ultravioleta em
pequenas zonas da pele das nádegas e mediu-se em cada uma delas a
queimadura (eritema) e o dano causado pela radiação no ADN das células
da pele.
Depois, foram divididas em dois grupos: o primeiro recebeu porções de
55 g diários de concentrado de tomate misturado com 10 g de azeite; o
segundo recebeu apenas porções de 10 g de azeite. As participantes
incorpororam estas porções nas suas dietas habituais.
No final da experiência, todas foram novamente submetidas à mesma dose
de radiação solar e voltaram a medir-se os efeitos. Os investigadores
apreciaram «uma nítida melhoria na protecção da pele, que pareceu
resultar do licopeno incluído na dieta».
Interessa-lhe saber...
Como o licopeno é solúvel em gordura, deve acompanhar o tomate com
azeite. Aconselha-se prepará-lo em molho, porque o calor liberta todo o
licopeno (os molhos de tomate, mesmo o ketchup, são excelentes fontes
de licopeno).
Consegue 16 mg de licopeno em: três colheres (pequenas) de concentrado
de tomate, 600 g de tomate cru, 100 ml de molho ou 200 ml de sumo.
Uma ideia simples de injectar licopeno na sua alimentação: aqueça
alguns tomates, com a pele, em azeite até ficarem moles e começarem a
abrir. Deite por cima manjericão fresco e sirva sobre fatias de pão
torrado esfregado com alho, sal e pimenta. Et voilá: bruschettas
Este fruto deve a sua cor encarnada a um pigmento chamado licopeno que
está presente no tomate maduro (também se encontra noutros alimentos,
como a papaia e a toranja).
Segundo investigações recentes, este pigmento poderia actuar como um
filtro solar que protege a pele a partir do interior, ajudando-a a
manter-se jovem. Para tal, bastaria comer tomate, sem aplicá-lo sobre a
pele (cuidado, é uma ajuda, mas não substitui o fotoprotector).
Como actua?
Os protectores solares contêm ingredientes químicos que reflectem ou
absorvem parte da radiação ultravioleta (UV) que chega ao corpo. O
factor de protecção (SPF) é um valor que indica a quantidade de
radiação que bloqueia. O licopeno circunscreve-se na segunda categoria
(trava a radiação ultravioleta) e, para além disso, é um poderoso
antioxidante que neutraliza os radicais livres, produzidos pelo sol.
As suas vantagens
Ao absorver os UV, o licopeno previne parte dos danos no ADN (o
material genético das células) e no colagénio (fibras que mantêm a pele
firme). Para isto também contribui a sua forte acção antioxidante:
aumenta a capacidade das células para combater os radicais livres.
Assim se reduz a incidência de cancro da pele e o envelhecimento
cutâneo.
A prova científica
Com o objectivo de provar se o licopeno, obtido através da ingestão de
tomate, é um filtro solar eficaz, fez-se a seguinte experiência em 23
voluntárias entre os 20 e os 50 anos:
Todas foram submetidas à mesma dose de radiação ultravioleta em
pequenas zonas da pele das nádegas e mediu-se em cada uma delas a
queimadura (eritema) e o dano causado pela radiação no ADN das células
da pele.
Depois, foram divididas em dois grupos: o primeiro recebeu porções de
55 g diários de concentrado de tomate misturado com 10 g de azeite; o
segundo recebeu apenas porções de 10 g de azeite. As participantes
incorpororam estas porções nas suas dietas habituais.
No final da experiência, todas foram novamente submetidas à mesma dose
de radiação solar e voltaram a medir-se os efeitos. Os investigadores
apreciaram «uma nítida melhoria na protecção da pele, que pareceu
resultar do licopeno incluído na dieta».
Interessa-lhe saber...
Como o licopeno é solúvel em gordura, deve acompanhar o tomate com
azeite. Aconselha-se prepará-lo em molho, porque o calor liberta todo o
licopeno (os molhos de tomate, mesmo o ketchup, são excelentes fontes
de licopeno).
Consegue 16 mg de licopeno em: três colheres (pequenas) de concentrado
de tomate, 600 g de tomate cru, 100 ml de molho ou 200 ml de sumo.
Uma ideia simples de injectar licopeno na sua alimentação: aqueça
alguns tomates, com a pele, em azeite até ficarem moles e começarem a
abrir. Deite por cima manjericão fresco e sirva sobre fatias de pão
torrado esfregado com alho, sal e pimenta. Et voilá: bruschettas